Mensdagem de ano novo !

Mensagem de ano novo.

Se olhar para cima vera um DEUS que te ana,
Se olhar para trás vera obstaculos vencidos,
Se olhar para frente vera as oportunidades que a vida te dará, tera esperança vera que nesse ano e em cada dia cada hora cada instante terá a oportunidade de realizar seus sonhos de fazer o bem,
Feliz ano de 2013


sábado, 3 de novembro de 2012

Attias & Naim: um mundo de sensações


Irregulares? Que a diferença de idade (25 ela, 46 ele), que os ingressos... eles riem dos comentários e se mostram muito unidos. Emilia e “o Turco” formam um dos casais mais consolidados do ambiente. 
O ator de “La Pelu” e a garota que agora aponta para o cinema, falam de amor, de música e de cozinha.

Apoiados sobre uma parede de tijolos rachados no pátio traseiro de um hotel boutique do bairro de Palermo, Emilia Attias e o Turco Naim se olham e riem porque sentem que parodiam a capa do primeiro disco da banda norte-americana The Ramones.



Desse álbum, Naim recorda I Wanna Be Your Boyfriend, sua canção favorita desde épocas remotas em que fazia relações públicas para discotecas da zona sul da Grande Buenos Aires, já faz mais de vinte anos.

“Sempre nos chamam para nos perguntar se estamos em crise e o que nos passa como casal, e se vamos ser pais após três anos de casados, queremos falar de outra coisa!”, levanta os braços Attias.

Por momentos parecem uma versão latina de Brad Pitt e Angelina Jolie: artistas que trabalham muito (e juntos) embora o olhar da imprensa enfoque na maioria das vezes os vai-vens domésticos.

Naim, que foi parte da trupe de Marcelo Tinelli durante treze temporadas, hoje é o comic-relief de La pelu, o ciclo que conduz todos os meio-dias Florencia de la V em Telefe. Attias este ano não fez televisão, embora tenha, e terá, televisão: foi Lila (uma cantora pop assediada pelos ciúmes de seu namorado) em Días de vinilo, e espera ansiosa seu batismo como protagonista em El secreto de Lucía (ver Futuro...), filme no qual dança e canta de novo, e onde também compartilha mais um espaço com Naim (quem faz uma participação).

“Desde os quatro anos me estimulou a música. Aos sete já tinha critério. O primeiro que recordo haver escutado foi os Beatles e Credence. Um de meus irmãos uma vez fez o típico desenho da familia e a mim me fez pegada ao equipamento de música. Não mudaram muito as coisas: hoje vivo pegada no computador que é onde está a música. Sigo gostando do rock britânico porque amo Led Zeppelin. É uma influência muito importante. Também gosto de Françoise Hardy”, conta Emilia.

Naim, como você, aconteceu o mesmo com a música? 
Adoro música, quando pequeno cantei em um grupo de tango e folk, e estudei no conservatório de artes dramáticas. Foi quando vim com minha família do povoado pampeano onde nasci: Luan Toro. Viemos viver em Banfield e, em seguida, comecei a estudar e a trabalhar, aos 16 anos. Inclusive cantei na TV, acho que foi em Patolandia, que levavam moleques para cantar. Que velho sou! (risos). Estudei teatro com Daniel Ritto e com Norman Briski. Embora eu me sinta mais espectador e leitor. Passei várias tardes vendo filmes de Isabel Sarli no cinema Banfield, vi todos. Escapava da escola e me metia no cinema. Eu era uma criança de bairro que jogava futebol. Minha mãe me incentivava a ler, mas era meio preguiçoso. Aos nove anos me peguei uma hepatite feia e estive seis meses de cama. Como não podia fazer nada, fiquei lendo. Tinha a coleção de Robin Hood, uma com capa-dura amarela. Assim segui com todo Mark Twain e todo Julio Verne e me transformei em um leitor fanático. Embora pareça mentira sou muito aplicado e metódico. Assim que li tudo de Borges e Nieztche. Não parava até ler tudo. Assim combinei leitura e cinema. E veja, quando vi El trueno entre las hojas, de Armando Bo, descobri Augusto Roa Bastos, que fez o roteiro. Para mim a literatura supera o cinema porque é muito difícil lutar contra a imaginação. Há um mês me convidaram ao festival de cinema de Unasur, em San Juan, e estava jantando no hotel com Emilia e uns amigos, e se sentou na mesa Víctor Bo, que havia ido por El último Elvis (é o produtor do filme que dirige seu filho, Armando). O cara veio e sentou na mesa para comer conosco. Eu não podia acreditar, o ametralhei a perguntas. Contou umas histórias incríveis sobre seu pai e a censura, tema que sempre é tratado quando se fala sobre o cinema de Bo. Para mim, Armando Bo é um grande paisagista, não deve haver muitos cineastas na história do cinema argentino que filmem exteriores como o ele fazia.

Qual é a sensação de chegar a um ponto tão alto de popularidade? 
Pelo lado de Emilia, a explosão de “Casi ángeles”, e pelo seu, “ShowMatch”.
Emilia: É muito poderoso e único. Eu tenho muita energia, mas vivo tudo com tranquilidade. Com Casi ángeles fomos a Israel e os fãs nos esperavam em multidões. Foi tudo um flash. Sempre fui consciente de que não ia ser assim sempre. Esse foi um êxito especial porque era uma combinação adolescente: música, show, disco, teatro.
Naim: Emilia em Israel é Madonna. Não exagero, as medidas de segurança que tomam com ela são de calibre de uma pop-star. O meu foi mais modesto. Com Marcelo comecei em 96 fazendo umas câmeras escondidas que produzia e eu mandava. O pico mais alto de popularidade foi uma câmara oculta de um falso programa que conduzia Andrea Frigerio. Foi um boom, 45 pontos de audiência. Aprendi muito em todo o tempo que estive. Depois fiz o segmento “Gran cuñado”. Havia bons imitadores, salvo eu que era malíssimo. Imitei Guillermo Moreno. Imagina isso hoje?

Qual é o segredo para fazer tantas coisas juntos e não “se matar”? 
Emilia: Somos muito companheiros em tudo, sobretudo no trabalho. Vemos o que faz o outro e nos apontamos coisas. Me diverte ver Naim em La pelu: é um grande comediante. O desfruto como artista. Em casa fazemos muita arte juntos, o que mais nos diverte é a música. Eu toco o piano e Naim a guitarra. Também cantamos, ele é um cantor excelente. Nas sexta-feiras tomamos um bom vinho, pegamos a guitarra e não nos dá vontade de sair. Temos muitos amigos músicos, assim que terminamos fazendo um incêndio. Nosso universo musical é muito rico.
Naim: A música nos une mais, isso pode ser um segredo. Nos passamos canções pelo YouTube e eu tenho minha banda, Gin Tonic, que a cada tanto tocamos. No Youtube já temos um video: “La Argentina está barata”.

Texto e foto: AttiasMinou - Teen Angels Amores

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